quarta-feira, maio 31, 2006

Como não fazer um formulário

Formulários devem ser simples, com instruções bem definidas, validação de dados e se possível capazes de tratarem erros antes do usuário clicar em "envair".

Observe o formulário abaixo, ele tem 16 campos, sendo que todos são obrigatórios. No entanto você só fica sabendo disso depois que tenta enviá-lo.

Além disso ele contém campos que não são necessários no momento. Como por exemplo "endereço" e "CEP" (um dado sempre problemático e que nesse caso não serve para nada).
























Como se não bastasse, você pode preencher os campos numéricos (CEP, telefone) e de e-mail com qualquer coisa, como eu fiz nesse exemplo abaixo, sem que exista qualquer forma de validação.
























E, por final, é sempre bom ter um redator, jornalista ou qualquer pessoa que saiba corrigir um texto para evitar erros grosseiros como esse abaixo.

sexta-feira, maio 26, 2006

Série “Perguntas que eu gostaria de ver respondidas”

Se até uma empresa fundada há mais de 70 anos, presente em dezenas de países, com um faturamento superior a R$ 130 bilhões e um lucro líquido que ultrapassou R$ 6,5 bilhões no último ano, fabricante de um produto que é sonho de consumo e conhecido por todos, que nem precisa fazer anúncios para conseguir vender seu produto que custa dezenas de milhares de dólares, se até essa empresa se preocupa tanto com sua presença on-line a ponto de trapacear o algoritmo PageRank (e ser punida) para aparecer em primeiro lugar no Google, porque é que as pequenas empresas, aquelas das quais ninguém nunca ouviu falar, que precisam de muito mais exposição, não encaram a internet como uma coisa séria?

Respostas podem ser postadas nos comentários ou no meu e-mail (luigui@adi3.com.br)

quarta-feira, maio 24, 2006

Mídia internet








Quem não assistiu às palestras pode baixar nos próximos dias os arquivos de vídeo e áudio, no próprio site.

Nota 10 para:
  • Transmissão ao vivo pela internet, ótima qualidade de som e imagem
  • Fábia Juliasz (IBOPE//NetRatings) e Flávio Ferrari (IBOPEMedia Information)
  • Nizan Guanaes e Suzana Apelbaum (Africa)
  • Mike Yardley (VML/WPP)
  • Perguntas e respostas
Nota 0 para:
  • Atraso no início das palestras e consequentemente a necessidade de correr muito com conteúdo para acompanhar o cronograma
  • Nick Hiddleston (ZenithOptimedia) : a palestra pode até ter sido interessante porém a dublagem foi horrível e o som estava péssimo
  • Luis Frias (Presidente do UOL) : basicamente 30 minutos de propaganda vangloriando os serviços do UOL, dizendo como eles são melhores que os outros provedores (Terra) a superioridade dos serviços de busca, email e voip em relação ao Google, GMail e Skype respectivamente e outras coisas que só interessam a eles mesmos
  • Flávio Jansen : tirando toda propaganda do Submarino o resto da palestra foi superficial, poderia ter sido muito melhor

terça-feira, maio 23, 2006

Blá generator

Criado pela Agência Click, o Blá generator é uma brincadeira em flash que cria termos como "Photoblaster Massive Multitask 2.0" ou ainda "Motionbla cutting edge site 8.6".

Basta selecionar sua área de atuação e o local onde o termo vai ser empregado.



















Saiu primeiro no blog do Marcelo Sant'Iago

sexta-feira, maio 19, 2006

Mais amador impossível
















(clique para ampliar)

Por que fazer como o Submarino, Oi Fotos, Fotoptica, Mago das imagens e E-fotos , investir em pesquisa, tecnologia, equipe, propaganda, planejamento de marketing e todos os outros elementos de um negócio sério e profissional na internet ?

Basta você criar um e-mail, de preferência gratuito para não ter que gastar dinheiro com o registro de um domínio, e colocar um banner em um site qualquer, anunciando seu serviço de revelação de fotos, e esperar que as pessoas utilizem seu serviço.

Retorno garantido!

quinta-feira, maio 18, 2006

Cuidado com o que você fala (e como você fala)













Tradução :
"Se você falasse com as pessoas do mesmo modo como as propagandas falam, elas te dariam um soco na cara".
Retirado do Gapin Void

sexta-feira, maio 12, 2006

Como não conduzir um projeto














Tradução
  1. Quadro 1 (Finalizando o projeto com o cliente)
    1. O orçamento e cronograma parecem bons
    2. Sim, mas nós esquecemos de colocar um teste de usabilidade
    3. Teste de usabilidade? O que é isso?
  2. Quadro 2
    1. Não tenho idéia, mas está na nossa lista. É fazer o site ficar bonito, eu acho.
    2. Hum... espera aí, deixa eu ver
  3. Quadro 3
    1. Eu tenho 75 centavos, será que é suficiente?
    2. Ótimo! Vamos colocar uma hora ou duas no final do projeto... pronto!
Fonte OK-Cancel

sexta-feira, maio 05, 2006

Ponto-com e ponto-final

Um grande número de empresas, de todos os tipos, possui hoje alguma forma de presença on-line. Pode ser um site institucional, um catálogo de produtos, um brandsite, um comércio eletrônico ou qualquer outro formato que se possa imaginar.

Isso acontece porque é muito fácil registrar um domínio, contratar uma hospedagem e pedir para um sobrinho webdesigner “fazer um site”. Ou seja, têm um site apenas pelo fato de que podem ter. É o tipo de empresa que quer ter um site, de qualquer jeito, não importa para quê. O importante é ter o site porque todos têm e só depois descobrir para quê ele serve.

Um dos pontos cruciais para uma presença on-line bem sucedida começa com o planejamento. É preciso inicialmente decidir qual será a finalidade do site pra depois implantar o projeto, e não o contrário. Essa é uma situação na qual a ordem dos fatores altera sim, e muito, o produto.

Basicamente existem duas abordagens a serem seguidas:

Na primeira a empresa utiliza o site para complementar sua comunicação com os clientes, ou seja, ele atua como uma extensão, um meio e não como um fim. As pessoas utilizam o site para obter mais informações sobre seu produto, serviço, conhecer sua empresa e verificar se vale à pena fazer negócios com você.

A efetivação do negócio não acontece on-line, mas sim com uma visita do cliente à sua loja, ao supermercado, com a visita de um representante ao cliente, com o envio de um catálogo, com um telefonema ou qualquer outro meio que não a internet.

Na segunda abordagem a empresa utiliza o site como um fim, ou seja como um negócio com vida própria. O site é o lugar onde o cliente vai para efetivar uma ação, que pode ser comprar um produto, contratar um serviço, inscrever-se para um vestibular, um curso, preencher um formulário ou qualquer outra coisa.

O site é a única interface entre o cliente e a empresa. Em uma analogia com o mundo real ele é ao mesmo tempo o vendedor, o caixa e o empacotador; a hostess, o garçom e o cozinheiro; ou seja, é ele quem recebe o cliente, informa sobre o produto, efetua a venda, recebe o dinheiro e faz a entrega.

Parece tudo muito simples, mas é justamente aí que mora o perigo. As coisas mais simples são as que recebem menos atenção e as que mais influenciam no resultado final.

Recentemente acessei o site de uma empresa onde, entre inúmeros outros problemas, era necessário preencher um cadastro de 15 campos, incluindo CPF, RG, CNPJ, IE, telefone e endereço completo para, após meu cadastro ter sido analisado eu finalmente ter acesso ao catálogo de produtos.

Você deve estar imaginando que se trata de uma empresa que vende algo que merece um cuidado extremo, algo como material radioativo ou similar, não é mesmo? Quase: é uma fábrica/loja de bolsas femininas.

Quando é que, no mundo real, um vendedor pediria para ver minha identidade, CPF e fornecer meu telefone e endereço completo antes que eu pudesse entrar na loja para conferir os produtos? Nunca!

Quando é que essa empresa vai ter resultados com a internet? Nunca também.

Ter um site apenas por ter é bobagem, como bem disse Dionísio : “Seja sua fala melhor do que o silêncio, ou então fique calado”.

quinta-feira, maio 04, 2006

Manifesto da interatividade

Escrito pela Agência Click, disponível no site e publicado na revista Propaganda em março/2006.



Manifesto da interatividade
Ou sobre física, biologia, estradas de oito pistas e outras histórias

"É sábio revelar o que não se pode ocultar", já dizia o poeta alemão Friedrich Schiller*. Concordamos em gênero, número e grau. Por isso vamos demonstrar aqui o que todo mundo, anunciantes, veículos e agências, já deveria saber: a velha propaganda, tal como a conhecemos, agoniza. Respira por aparelhos, sobrevive por inércia. Foi atropelada. Pela velocidade espantosa de um fenômeno irreversível e inexorável: a interatividade.

Você percebeu o que aconteceu nos últimos 10 anos? Ainda se lembra do mundo sem internet, palms, mobile, messenger, sms, tv digital? Notou que não faz tanto tempo que o aparelho de TV reinava soberano, emitindo suas mensagens e conceitos, indiferente à opinião do telespectador sentado no sofá da sala?

Pois é, acabou a passividade. Surgiu a interatividade. O ambiente no qual é impossível impor uma verdade ou ponto-de-vista, porque a transparência é o seu DNA. No ambiente interativo, o consumidor deixa de ser receptor para ser interator. Ganha direito à réplica e à tréplica. Conquista o poder de interferir na informação e amplificá-la. E pode até se transformar numa nova mídia. Basta recorrer à história para perceber que, quando o poder da comunicação
está na mão de muitos, a manipulação não encontra o habitat ideal.

Vamos traçar um paralelo com a Física e a Biologia para entender melhor o que está acontecendo. Se você puxar pela memória, lá das aulinhas de Física do colégio, vai se lembrar que a velocidade de propagação de um fenômeno mecânico é maior ou menor, dependendo do meio. O som, por exemplo, se propaga melhor nos sólidos que nos líquidos. É isso: a comunicação encontrou o ambiente onde se propaga com uma velocidade incrível, os meios interativos.
E já que estamos falando de propagação, a Biologia nos ajuda lembrando que a palavra vem do latim propagare, e também se aplica à proliferação dos microorganismos que provocam as epidemias.

Propagação. Propaganda. Propagare. Viralidade. Interatividade. Entendeu? É a vocação natural da comunicação desde sempre, que se torna plena graças ao avanço da tecnologia digital. As marcas sempre dependeram das massas, mas a democratização do acesso aos meios interativos tornou o desafio da sobrevivência mercadológica ainda mais complexo. Agora, as marcas dependem de indivíduos. Milhões, bilhões de indivíduos. Com anseios, desejos e sonhos individuais. Mais além: indivíduos que, conectados em redes, podem construir percepções e destruir reputações num piscar de olhos.

Quem trabalha com marketing ou comunicação não pode fazer ouvido de mercador. Trata-se de uma revolução sem volta. Enquanto o destino de sociedades e mercados se altera para sempre, é ineficaz insistir na recomendação de investimentos em rótulos surrados. A questão não é se é off, on, ou below. A discussão não se resume à terminologia. Perguntamos: qual a disciplina da comunicação que, hoje, pode se dar ao luxo de não buscar soluções interativas? Por isso dizemos que a AgênciaClick não é online nem offline. É a agência da interatividade. Um punhado de gente
talentosa quebrando a cabeça e suando a camisa, diariamente, para entender esse tempo louco que estamos vivendo.

Insistimos: se ter audiência um dia foi privilégio de veículos, hoje passou a ser um direito de todo sujeito que pode fazer a sua voz ser ouvida pelo computador, pelo celular ou seja lá o que for. Foi por isso que a Katilce se transformou em poucas horas num fenômeno midiático avassalador, que sobreviveu e extrapolou em muito a sua fugaz exibição broadcast.

Afirmamos: o grande desafio do mercado da comunicação é tomar consciência da interatividade e da dimensão que ela já adquiriu na vida das pessoas. Não é um desafio simples. Mas a boa notícia para todos é que, nesse processo de aprendizado, ainda podemos lançar mão da mais avançada e revolucionária de todas as tecnologias e ferramentas: a velha e boa criatividade.

Considere tudo isso quando desenhar estratégias de comunicação para sua marca nos próximos anos. Certifique-se de que o seu plano é capaz de transformar a relação com o consumidor numa via de mão dupla de oito pistas, sem pedágio e com inúmeras saídas para estradas vicinais. Caso contrário, esqueça.

terça-feira, maio 02, 2006

Déjà vu

O problema apontado no post sobre empresas que não respondem aos e-mails dos clientes continua. Dessa vez foi a Democrata.

De nada adianta um site todo elaborado, em flash, cheio de recursos, se eles não cumprem o básico: responder aos contatos dos clientes.

Há quase 1 semana espero a resposta à pergunta enviada através do formulário do site. Até agora nada :(