sexta-feira, março 31, 2006

Ninguém visita meu site =(

Scott Heiferman, co-fundador do Fotolog publicou uma lista com 50 razões que levam as pessoas a não utilizar ou visitar um site.

Selecionei e traduzi as melhores (na minha opinião), adaptei algumas e deixei outras de fora pois só fazem sentido para os americanos. Veja também a lista original (em inglês).

  • Porque ele resolve um problema que elas não têm
  • Porque ele não resolve um problema que elas têm
  • Porque ele não faz elas economizarem tempo ou dinheiro
  • Porque ele não faz elas ganharem dinheiro
  • Porque ele parece uma propaganda, e as pessoas detestam propaganda
  • Porque ele é muito complicado, ao contrário do Google
  • Porque não tem gente sem roupa, gente famosa ou gente famosa sem roupa
  • Porque elas nunca ouviram falar dele
  • Porque elas não querem ler o que você quer que elas leiam
  • Porque ler a VEJA é mais interessante
  • Porque elas não entendem o que você esta dizendo
  • Porque ele usa muitos termos técnicos, e elas não entendem nada
  • Porque elas não querem sentir-se ou parecer burras
  • Porque ninguém disse que elas devem usá-lo
  • Porque elas simplesmente não ligam para o que tem nele
  • Porque não existe uma fila de gente esperando uma chance para usá-lo
  • Porque ninguém que elas conhecem usa o seu site
  • Porque ele é muito chato
  • Porque elas estão muito ocupadas, ou têm algo melhor para fazer
  • Porque ele não diz a razão pela qual elas devem utilizá-lo
  • Porque elas já tentaram uma vez mas alguma coisa deu errada
  • Porque ele não diz o que você quer que elas façam
  • Porque ninguém vai achar que elas são ultrapassadas se não usarem

quinta-feira, março 30, 2006

Super banner é seu amigo, vai salvá-lo do perigo!

Desde sua primeira aparição, em 25/10/1994, quando a AT&T pagou à HotWired para veicular o primeiro banner da história, ele se tornou um elemento comum em praticamente todos os sites na internet.

Como se não bastasse o formato original, agora chamado de full banner, foram criados diversos novos que incluem o super banner, half banner, vertical banner, layer banner, skyscraper, button, square button e uma infinidade de outros formatos catalogados, padronizados (ou nem tanto) e oferecidos pelos portais.

Independente do formato, tecnologia, local onde é veiculado, produto, serviço, marca ou qualquer outra coisa que alguém consiga pensar em colocar em um banner, a intenção é sempre a mesma: VENDER.

Mas, até onde esse formato de propaganda é viável? Ele proporciona realmente o retorno esperado?

Em 1997, quando a internet ainda engatinhava, o CTR médio de um banner chegava facilmente aos 5%, não era preciso ser criativo nem nada. Bastava colocar o banner e as pessoas clicavam.

No entanto o tempo passou e a velha fórmula não funciona mais.

Hoje o CTR médio de um banner varia entre 0,5% e 1% e precisa ser muitíssimo bem produzido e chamativo para que as pessoas se dêem ao trabalho de clicar.

Isso acontece basicamente por duas razões:

- Na web as pessoas não lêem como na vida real (linha por linha, parágrafo por parágrafo). Elas simplesmente correm os olhos através da página inteira, procurando "pistas" de algo que possa interessá-las, para então tomar uma decisão de clicar, ou continuar procurando. A não ser que um banner seja extremamente interessante as pessoas simplesmente não vão notá-lo.

- Assim como na vida real, as pessoas não gostam de ser interrompidas. Tome como exemplo os comerciais da televisão, ou do rádio. Ninguém gosta de ter sua música, seriado, filme ou jornal interrompido para ficar escutando sobre como o produto anunciado é maravilhoso. Na web é a mesma coisa. Se você quiser comprar algum produto ou contratar algum serviço, você sabe onde pode encontrá-lo. Ou, se não souber, pode sempre utilizar um mecanismo de busca. É exatamente por isso que os anúncios de texto do Google funcionam tão bem. Eles só aparecem quando a pessoa realmente quer vê-los.

Então, numa tentativa de reverter o declínio do velho banner, qual foi a idéia mais óbvia?

Vamos aumentar o tamanho do banner! Talvez as pessoas não estejam vendo os anúncios! Ao invés de míseros 468x60 pixels vamos fazê-lo com 728x90 pixels. Um aumento de mais de 130% na área deve funcionar! Certo? Errado!

A impressão que se tem de que os banners funcionam é só porque os anunciantes trabalham com números muito grandes. Investem dezenas de milhares de reais comprando milhões e milhões de impressões.

Um pacote de 1.000 impressões em um portal nacional, custa em média R$ 75,00 e gera aproximadamente 5 cliques (1000 impressões x 0.5% CTR). Ou seja, cada clique custou R$ 15,00.

Com os mesmos R$ 15,00 que foram gastos para conseguir apenas 1 clique no banner você conseguiria, por exemplo, bancar 30 cliques em um anúncio de link patrocinado (considerando um valor de R$ 0,50 para cada palavra-chave).

Qual a possibilidade de que a única pessoa que clicou no banner compre seu produto?

Qual a possibilidade de que alguma das 30 pessoas que clicaram no seu link patrocinado compre seu produto?

A menos que seu produto seja relevante para quem você está anunciando, ele passará despercebido, pelo simples fato de que as pessoas somente enxergam aquilo que querem comprar e não aquilo que você quer vender.

Banners apenas são interessantes quando inseridos em determinados contextos, como um canal para um público alvo específico, ou então quando produzidos por pessoas extremamente competentes e criativas, como por exemplo os banners premiados nos festivais de Cannes, One Show, Clio Awards, entre outros.

Antes de anunciar, ou oferecer uma divulgação através de um banner para seu cliente, pense em estratégias alternativas, campanhas diferenciadas e soluções inovadoras, afinal de contas, não existe nada de inovador em algo que foi criado há mais de 10 anos atrás.

quarta-feira, março 29, 2006

Era uma vez...

O primeiro banner a ser colocado na internet foi ao ar em 25/10/1994 , pago pela AT&T e veiculado pela HotWire.

Com ele surgiu o padrão de 468x60 pixels utilizado até hoje, conhecido como FULL BANNER.





Tradução : Você já clicou com seu mouse aqui? Você vai (clicar).

Interessante notar que 468 pixels de largura correspondia a 71% da largura total da tela na resolução padrão da época (640 x 480 pixels).

É a mesma porcentagem ocupada pelos 728 pixels de largura de um supper banner na resolução padrão de hoje (1024 x 768 pixels).

p.s. : a imagem não estava aparecendo no Internet Explorer, mas já foi corrigido.
Ooopssss...

Site da super hiper mega ultra (plus advanced) agência de publicidade McCann Erickson .

















Parece que até mesmo os grandes erram de vez em quando :)

terça-feira, março 28, 2006

O meu é maior !

Seu concorrente anuncia no mesmo portal que você? Faça um banner maior que o dele! Quem disse que tamanho não é importante?

Novamente o problema que foi apontado no artigo de ontem, dessa vez no portal do Terra.


Quem sai perdendo? Manager ou Catho?

segunda-feira, março 27, 2006

A concorrência mora ao lado (literalmente)

Que o site do seu concorrente está apenas a um click de distância você já sabia, mas nesse caso a concorrência realmente se adiantou.

Por uma infeliz coincidência os banners de duas empresas concorrentes, anunciando exatamente o mesmo produto, foram inseridos extremamente próximos e exatamente na mesma página. Detalhe que, um dos anunciantes é também o patrocinador do site.
























Eu sei que no site da WIRED os banners são exibidos de forma aleatória (ou pelo menos foi a impressão que tive após visitá-lo diversas vezes), mas isso é algo que nunca deveria acontecer.

Considerando que o CTR de um banner já é baixo, a revista deveria fazer de tudo para proporcionar o maior retorno possível para seu cliente.

Um controle simples, por exemplo algo baseado em palavras-chave na hora de cadastrar o banner, já seria suficiente para evitar esse tipo de situação.
Cadê meu .COM?

Registrar o domínio de uma pessoa famosa ou de uma marca para depois vende-lo por alguns milhares de reais costumava ser uma forma de ganhar dinheiro fácil e rápido na internet.

Hoje a tática mudou: registrar o domínio antes que o nome se torne famoso, para evitar assim possíveis problemas com advogados, processos, ou até firmar parcerias para o desenvolvimento e hospedagem de sites.

Veja o artigo completo na Wired

quinta-feira, março 23, 2006

Envie para um amigo

Todos os artigos agora tem a opção "envie para um amigo". Basta clicar no ícone do envelope logo abaixo do texto e preencher o formulário.

Você também pode acompanhar a atualização dos artigos usando um leitor de RSS clicando no link "adicionar feed" na barra direita. Funciona com todos os leitores de RSS.

Os links para artigos anteriores foram removidos, se quiser fazer uma busca, utilize a caixa de pesquisa "Search this blog"

terça-feira, março 21, 2006

Seth Godin de graça

Quer assistir uma palestra de 48 minutos do Seth Godin, de graça, na hora que você quiser, quantas vezes quiser ? (em inglês)



sexta-feira, março 17, 2006

E-mail e psicologia

Ao fornecer um formulário de contato ou endereço de e-mail as empresas criam em seus clientes (ou possíveis clientes) a expectativa de que receberão algum tipo de resposta ou contato, no entanto isso nem sempre acontece e acaba por frustar as pessoas. Em psicologia isso tem um nome : reforço negativo

Engana-se quem pensa que estou me referindo à pequenas empresas, que possivelmente não tem nem pessoal nem infra-estrutura necessárias para manter pessoas específicas para cuidar de sua presença on-line.

Digo isso por experiência própria, após ter enviado um e-mail para a revista EXAME, um contato via formulário para a editora CAMPUS e um contato via formulário para uma outra empresa de porte nacional.

Passadas 3 semanas ainda não recebi retorno algum de nenhuma delas, nada, nem uma resposta automática, nem um e-mail padrão, nem uma solução para o que eu havia perguntado, nem uma mensagem de erro.

Esse tipo de comportamento por parte das empresas passa para as pessoas a impressão de que o e-mail, como canal de comunicação/ relacionamento é um meio ineficaz, inconveniente e duvidoso, o que faz com que aos poucos deixem de utiliza-lo para recorrer a outros meios, como por exemplo o telefone.

Isso vai totalmente contra um plano de presença on-line eficaz que serve (ou pelo menos deveria servir) para que seus clientes possam entrar em contato nas horas que mais lhe forem convenientes, seja às 7 da manhã de uma segunda-feira ou as 2 da madrugada de um domingo, quando não existe nenhuma telefonista ou vendedor de plantão para atende-lo.

Ao fornecer ao seu cliente um formulário ou endereço de e-mail deixe claro quanto tempo você levará para fornecer uma respota, forneça os endereços de e-mail para os departamentos específicos de sua empresa se necessário (vendas, financeiro, rh) e explique de forma clara o que deve ou não ser enviado por e-mail (arquivos anexos por exemplo).

Não traumatize seus clientes, eles agradecem (e seus negócios também).

quinta-feira, março 16, 2006

Johnny Rupestre, o webdesigner do momento





Simplesmente fantástica essa campanha do SENAC lançada hoje para divulgar os seu novo curso técnico de Produção Digital Web e Multimídia.

A campanha conta com um banner (esse aí em cima) colocado em diversos portais, que levam para o site da figura, o Johnny, onde você encontra de tudo o que mais existe de amador, desde animações toscas em flash, efeitos sonoros nos links, games, publicidade; enfim mais amador impossível.

Para acompanhar a campanha foi criado também um blog e até colocaram o Johnny no orkut, com direito a perfil, comunidades, scraps e amigos.























Parabéns ao pessoal do SENAC :)

quarta-feira, março 15, 2006

fraudes.com

Sejam as ameaças reais ou apenas frutos da imaginação das pessoas, fato é que perde-se muito dinheiro (ou melhor, deixa-se de ganhar) na internet.

De acordo com artigo publicado no eMarketer, aproximadamente 60% de toda população americana não compra pela internet.

Das pessoas que utilizam a internet 36.6% não tem o hábito de fazer compras através da rede.












A principal causa apontada para não comprar pela internet foi o medo de fraude do cartão de crédito, 62% das respostas, em uma pesquisa divulgada pela Forrester Research em 2004.

Estima-se que de cada US$ 100 de compras efetuadas pela internet, utilizando-se um cartão de crédito, perde-se US$ 0,14 em fraudes contra US$ 0,05 em compras off-line.

Resta saber se grande parte desses problemas são de responsabilidade das empresas ou então erros dos próprios usuários/consumidores.
Atualizações do blog

Apenas uma nota de esclarecimento : por absoluta falta de tempo o blog passa a ser atualizado uma vez por semana, toda quarta-feira.

Obrigado.

segunda-feira, março 13, 2006

33,1 milhões de internautas

O número de pessoas que acessaram a internet no Brasil teve um aumento de 4,1% no último trimestre de 2005.

Foram 33,1 milhões de acessos, contabilizando acessos residenciais, no trabalho, escola e lugares públicos.

Veja a matéria completa no IDG Now!

quinta-feira, março 09, 2006

Google admite fraude e deve pagar US$90 milhões

Em um acordo negociado para dar fim ao processo que vinha correndo contra o Google, a gigante do mercado de buscas vai devolver US$90 milhões a todos os clientes que utilizaram o sistema de links patrocinados (AdWords e AdSense) desde 2002 e que foram vítimas de click-fraud.

Pode parecer muito dinheiro, mas esse valor representa pouco menos de 1% de todo o faturamento dos últimos quatro anos, que ficou em US$11,2 bilhões.

O anúncio do acordo foi feito após o fechamento da bolsa (Nasdaq) mas não impediu que as ações da empresa comecem a demostrar uma tendência de queda que já chega a 3%.

Enquanto isso o Yahoo! que também enfrenta problemas na justiça disse que pretende recorrer a todos os meios necessários para dar fim ao processo contra eles.

Leia o artigo completo na WIRED

terça-feira, março 07, 2006

Internet para quê?

Pode parecer mentira, mas existem pessoas (no caso, americanos) que simplesmente não se interessam por ter acesso à internet.

De acordo com pesquisa divulgada pelo eMarketer, a principal razão para não adotar o estilo de vida on-line seria :
  • 18% simplesmente não acham que a internet tenha algo que vale a pena ser explorado
  • 8% não sabem para que usar a internet
  • 4% acham que os computadores (pré-requisito para a internet) são muito caros
  • 39% outras respostas
  • 31% já acessam a internet do local de trabalho

domingo, março 05, 2006

Cliques fantasmas

Sua campanha de links patrocinados é um sucesso, os seus anúncios contam com milhares de impressões, centenas de cliques e o seu site tem centenas de visitas, mas até agora... nenhuma conversão?

Conhecido como Click Spam, Click Fraud ou Fraudulent Clicks esse problema foi levantado pela primeira vez em 2001 por Jessie C. Stricchiola, presidente da Alchemist Media, quando responsável por ações de marketing da Chase Law Group.

Desde então o assunto tornou-se um tabu até para gigantes como o Google (que já reconheceu publicamente essa falha), tendo sido tema de palestras em conferências internacionais de grande reputação como a Search Engine Strategies.

Basicamente o problema pode ocorrer de duas formas :
  • Por parte de concorrentes da empresa em questão, que tem como objetivo gastar / esgotar os créditos das campanhas de seus concorrentes, sem gerar nenhum retorno

  • Por parte das próprias companhias que fornecem o serviço de divulgação, que tem como objetivo inflar artificialmente o CTR das campanhas, iludindo os anunciantes com números falsos, gastando seus créditos e levando-os a investir mais dinheiro em suas campanhas
Nos dois casos as ações podem ser realizadas tanto por pessoas (como nesse caso amplamente divulgado na Índia) como também por bots (softwares automatizados), que são programados para clicar em listas de campanhas pagas.

De acordo com artigo do The New York Times, estima-se que dos US$ 2.4 bilhões investidos em publicidade on-line, US$ 10 milhões são perdidos ao ano nos EUA com esse tipo de fraude.

Interessante notar que 99% de toda a receita do Google (de acordo com artigo da Wired) provem dos seus sistemas de links patrocinados (56% do AdWords e 43% do AdSense). Estaria o Google indo contra seus conceitos (Don't be evil)?

Será que logo teremos esse tipo de problema no Brasil? Qual sua opinião?

sexta-feira, março 03, 2006

Internautas vão às compras (literalmente)

Segundo pesquisa realizada após o período do Natal, de todas as pessoas que fizeram buscas de produtos pela internet, 47% delas optaram por realizar suas compras indo até as lojas, através de telefone ou então outro meio que não a Internet.

Interessante notar que, de todos os entrevistados, 63% utilizaram a internet para efetuar busca dos produtos, sendo que 62% do total utilizaram para isso mecanismos de busca como Google e Yahoo!.

Esses dados servem de alerta para os profissionais de webmarketing pois esse comportamento acaba por distorcer os números relacionados ao resultado das campanhas veiculadas on-line, muitas vezes indicando um retorno muito abaixo (50%) do que realmente foi obtido.

O que você faria para solucionar esse problema?

quinta-feira, março 02, 2006

Webmarketing e Comunicação digital

Acontece em São Paulo, entre os dias 20 e 22 de março o curso sobre "Webmarketing e Comunicação digital" promovido pela WBI BRASIL.

A jugar pelos tópicos abordados, o curso tem tudo para ser show de bola e valer cada centavo dos R$ 950,00 cobrados pela inscrição.

Veja a programação completa e informações sobre inscrição diretamente no site do pessoal.

quarta-feira, março 01, 2006

Flash para que te quero

Muito bacana essa ferramenta que o rapaz desenvolveu em flash.

Trata-se de um mapa do mundo onde, cada vez que é publicada uma notícia, aparece um alerta e a chamada dizendo do que se trata.

Bem diferente da utilização do flash para aquelas introduções e animações de sites sem sentido, que nada mais são que um delírio criativo de quem as criou (ou de quem aprovou).

Saiu primeiro na Bizrevolution