Venda cruzada x Venda empurrada
Indicar produtos complementares ao cliente quando ele faz uma compra é uma ótima maneira de atingir ou aumentar seu ticket médio.
O único detalhe é que o produto oferecido tem que apresentar ao menos uma relação mínima com aquilo que o cliente já está comprando.
Um exemplo de como não fazer isso é o Submarino que tem um algoritmo de venda cruzada um tanto quanto bizarro.
Qual seria a relação que um livro sobre planejamento estratégico (de administração e negócios) teria com um caderno universitário do Ursinho Pooh ou da Cinderela?
sexta-feira, julho 21, 2006
segunda-feira, julho 17, 2006
Escolhendo palavras-chave com cuidado
Ao utilizar um sistema de links patrocinados tenha o cuidado de escolher palavras-chave que não dependam de um contexto para serem compreendidas.
No exemplo abaixo as duas empresas em destaque compraram a palavra "contato" para seus anúncios de "lentes de contato". O problema é que a palavra "contato" pode ser utilizada em outras ocasiões, que não tem relação nenhuma com o sentido proposto, como nesse e-mail que recebi.
Dependendo da palavra escolhida isso eleva absurdamente o número de impressões realizadas pelo sistema, jogando para baixo o taxa de cliques (número de impressões / cliques), levando à uma interpretação errada do desempenho da campanha.
Ao utilizar um sistema de links patrocinados tenha o cuidado de escolher palavras-chave que não dependam de um contexto para serem compreendidas.
No exemplo abaixo as duas empresas em destaque compraram a palavra "contato" para seus anúncios de "lentes de contato". O problema é que a palavra "contato" pode ser utilizada em outras ocasiões, que não tem relação nenhuma com o sentido proposto, como nesse e-mail que recebi.
Dependendo da palavra escolhida isso eleva absurdamente o número de impressões realizadas pelo sistema, jogando para baixo o taxa de cliques (número de impressões / cliques), levando à uma interpretação errada do desempenho da campanha.
sexta-feira, julho 14, 2006
O que todo bom profissional de marketing deveria saber
Seth Godin, famoso autor de livros de marketing, fez uma lista sobre tudo o que um bom profissional de marketing deveria saber. Essa lista foi uma resposta à um artigo publicado no jornal New York Times.
Você pode ler a lista original em inglês (PDF), ou entao a versão traduzida/adaptada para o português (PDF). Tentei manter o mesmo formado da lista original bem como adaptar o sentido de algumas frases durante a tradução. Bom proveito! =)
Seth Godin, famoso autor de livros de marketing, fez uma lista sobre tudo o que um bom profissional de marketing deveria saber. Essa lista foi uma resposta à um artigo publicado no jornal New York Times.
Você pode ler a lista original em inglês (PDF), ou entao a versão traduzida/adaptada para o português (PDF). Tentei manter o mesmo formado da lista original bem como adaptar o sentido de algumas frases durante a tradução. Bom proveito! =)
sábado, julho 08, 2006
A importância do foco
O seu site é sinônimo do quê? O que ele faz de melhor que o torna único? Se você precisasse resumir tudo o que seu site faz em apenas uma palavra você conseguiria?
Tornar-se sinônimo para uma categoria é a rota de sucesso em qualquer negócio, basta tomar como exemplo o Google (buscas), Flickr (fotos), Orkut (comunidades), Blogger (blog), Ebay (leilão) e Youtube (vídeos).
Todos eles são ótimas soluções para um tipo específico de tarefa, ou seja, são extremamente focados.
No entanto, com o passar do tempo, um grande número deles comete o erro clássico de agregar mais e mais serviços e funcionalidades na tentativa de agradar a todos, distanciando-se cada vez mais daquilo que sabem fazer de melhor, quando na verdade deveriam estar buscando maneiras de melhorar aquilo que já fazem.
Esse tipo de estratégia fez o Yahoo! perder sua liderança para o Google, ao deixar de focar em seu negócio principal (buscas) e passar a oferecer os mais variados serviços como e-mail, notícias, álbum de fotos e bate-papo, tudo isso atrelado ao nome Yahoo!.
Ao tentar relacionar muitas coisas a um mesmo nome você acaba por enfraquece-lo, dando espaço para que um concorrente mais focado tome a sua posição.
Prova disso é o fato de que o Google hoje detém sozinho 46% do mercado de busca, mais do que o Yahoo! e o MSN juntos.
Quando o Google decidiu lançar um site de comunidades virtuais ele agiu corretamente e não o batizou de “Google comunidades”, mas sim de “Orkut”, o mesmo valeu para seu sistema de fotos on-line, chamado de “Picassa” ao invés de “Google fotos”, como também o sistema de blogs que manteve o nome original “Blogger” ao ser adquirido pela empresa, ao invés de “Google blogs”.
Porém até mesmo o Google erra de vez em quando, batizando vários produtos com o nome original. Existem desde sistemas para localizar táxis, chamado “Google Ride Finder”, desenvolvimento de páginas “Google Page Creator” e planilhas “Google Spreadsheets”. A diferença é que todos esses serviços têm baixíssima expressividade e não competem diretamente com ninguém, o que ameniza um pouco o impacto negativo que poderiam trazer.
Um exemplo de como esse erro pode custar caro é o seu sistema de vídeos on-line, o Google Video que vive às sombras de um concorrente muito mais focado, o Youtube.
Enquanto o Youtube lidera em sua categoria com 41,9% de mercado o Google Video fica em quinto lugar com apenas 6,1%, atrás do Myspace Videos, MSN Video Search e do Yahoo Video Search, ganhando apenas da AOL Video.
Isso acontece porque a palavra “Google” já está intimamente ligada ao significado de “busca”. Tão ligada que recentemente foi adicionada ao dicionário Webster com essa exata definição.
O mesmo vale para “Youtube” que já esta se tornando sinônimo de “vídeo”.
Como disse Ricardo Saldanha: “Tudo para todos = nada para ninguém”.
O seu site é sinônimo do quê? O que ele faz de melhor que o torna único? Se você precisasse resumir tudo o que seu site faz em apenas uma palavra você conseguiria?
Tornar-se sinônimo para uma categoria é a rota de sucesso em qualquer negócio, basta tomar como exemplo o Google (buscas), Flickr (fotos), Orkut (comunidades), Blogger (blog), Ebay (leilão) e Youtube (vídeos).
Todos eles são ótimas soluções para um tipo específico de tarefa, ou seja, são extremamente focados.
No entanto, com o passar do tempo, um grande número deles comete o erro clássico de agregar mais e mais serviços e funcionalidades na tentativa de agradar a todos, distanciando-se cada vez mais daquilo que sabem fazer de melhor, quando na verdade deveriam estar buscando maneiras de melhorar aquilo que já fazem.
Esse tipo de estratégia fez o Yahoo! perder sua liderança para o Google, ao deixar de focar em seu negócio principal (buscas) e passar a oferecer os mais variados serviços como e-mail, notícias, álbum de fotos e bate-papo, tudo isso atrelado ao nome Yahoo!.
Ao tentar relacionar muitas coisas a um mesmo nome você acaba por enfraquece-lo, dando espaço para que um concorrente mais focado tome a sua posição.
Prova disso é o fato de que o Google hoje detém sozinho 46% do mercado de busca, mais do que o Yahoo! e o MSN juntos.
Quando o Google decidiu lançar um site de comunidades virtuais ele agiu corretamente e não o batizou de “Google comunidades”, mas sim de “Orkut”, o mesmo valeu para seu sistema de fotos on-line, chamado de “Picassa” ao invés de “Google fotos”, como também o sistema de blogs que manteve o nome original “Blogger” ao ser adquirido pela empresa, ao invés de “Google blogs”.
Porém até mesmo o Google erra de vez em quando, batizando vários produtos com o nome original. Existem desde sistemas para localizar táxis, chamado “Google Ride Finder”, desenvolvimento de páginas “Google Page Creator” e planilhas “Google Spreadsheets”. A diferença é que todos esses serviços têm baixíssima expressividade e não competem diretamente com ninguém, o que ameniza um pouco o impacto negativo que poderiam trazer.
Um exemplo de como esse erro pode custar caro é o seu sistema de vídeos on-line, o Google Video que vive às sombras de um concorrente muito mais focado, o Youtube.
Enquanto o Youtube lidera em sua categoria com 41,9% de mercado o Google Video fica em quinto lugar com apenas 6,1%, atrás do Myspace Videos, MSN Video Search e do Yahoo Video Search, ganhando apenas da AOL Video.
Isso acontece porque a palavra “Google” já está intimamente ligada ao significado de “busca”. Tão ligada que recentemente foi adicionada ao dicionário Webster com essa exata definição.
O mesmo vale para “Youtube” que já esta se tornando sinônimo de “vídeo”.
Como disse Ricardo Saldanha: “Tudo para todos = nada para ninguém”.
quinta-feira, julho 06, 2006
Google por dentro
A detailed description of how the new Googleplex was designed and built in a way that balances its utopian desire for transparency with its very real need for privacy.
read more | digg story
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quarta-feira, julho 05, 2006
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