quinta-feira, junho 05, 2008
domingo, março 09, 2008
Zune 2.0: será que dessa vez a Microsoft acerta?
Há quase 1 ano, na ocasião do lançamento do Zune (MP3 player da Microsoft), escrevi um artigo dizendo as razões pelas quais o produto não conseguiria nem de longe ameaçar a liderança do iPod da Apple.O artigo recebeu vários comentários, tanto positivos como negativos. Recebi também vários e-mails, alguns concordando, outros discordando e alguns atacando não os argumentos do artigo, mas sim o autor (no caso eu), numa clara demostração de imaturidade.
Passado esse tempo, e na ocasião do lançamento do novo Zune, volto para conferir o que aconteceu. Vamos aos fatos.
A Microsoft conseguiu vender, desde o lançamento do Zune, aproximadamente 1,2 milhões de players. Um número bem interessante não é mesmo? Mas que tal colocar em perspectiva?
Enquanto foram vendidos 1,2 milhões de Zunes, a Apple colocou nas mãos dos consumidores nada menos que 40 milhões de iPods. Ou seja, para cada Zune vendido, a Apple conseguiu vender mais de 30 iPods. Uma diferença de mais de 3.000%.
O único diferencial na época era a conexão Wi-Fi, que permitia aos usuários do Zune enviarem músicas a outros players que estivessem próximos.
Até agora esse diferencial não se mostrou suficiente para deter o avanço da Apple, que já disponibilizou o mesmo recurso em seus novos produtos.
E agora, quais são as apostas da Microsoft para tentar novamente conquistar seu lugar no mercado de MP3 players?
De acordo com a gigante de Bill Gates, o novo Zune vai trazer mais do mesmo, ou seja, o software continua o mesmo, apenas um pouco mais amigável. O hardware também não mudou muita coisa: entram novas cores, um design mais enxuto e um estilo de navegação mais atual.
O diferencial (que não é diferencial) do Wi-Fi continua presente, mas com algumas mudanças no que diz respeito à restrição do número de execuções dos arquivos enviados.
Disponível nas versões de 4, 8 e 80gb, o novo Zune continuará sendo vendido exatamente no mesmo preço dos iPods, com a mesma capacidade (Nano e Classic).
Mais uma vez sou da opinião de que a estratégia da Microsoft não vai funcionar.
Com relação ao preço, a Apple possui duas vantagens muito claras:
01. Ela possui o iPod Shuffle, custando praticamente a metade do Zune mais barato, e um dos preferidos dos consumidores.
02. O volume de vendas, que garante a ela uma imensa margem de lucro e que torna fácil (se necessário) reduzir os preços de seus produtos frente a uma possível ameaça da Microsoft.
E o que dizer do mercado?
No artigo anterior eu havia dito que as vendas da Apple estavam praticamente estáveis em 8 milhões/trimestre. Atualmente elas estão em pouco mais de 9 milhões/trimestre (descontando a sazonalidade de fim de ano).
Em um mercado entrando na sua fase de maturidade, qual a melhor receita para garantir o sucesso? Inovação!
A Apple continua apostando na receita de sucesso, lançando constantemente novos modelos, aposentando os velhos e criando novas funcionalidades para garantir sua posição de líder.
Desde o seu lançamento, o iPod já passou por mais de 15 modelos diferentes, sem contar as edições especiais (RED, Signatures 'Madonna, Beck, Tony Hawk, No Doubt' e Harry Potter)
Mas não é de qualquer inovação que estou falando, e sim inovação de valor, inovação que seja vista pelos clientes como algo que realmente traz tantos benefícios que vale a pena deixar de lado seu "velho" MP3 player para comprar a nova geração.
Recentemente a Apple lançou o iPod Touch, que mudou totalmente o modo de utilizar o player, através de uma tela sensível ao toque, similar ao do iPhone.
O iPod é um dos produtos (senão o produto) que mais traz receitas e lucro para a Apple, e ela não vai deixar que ninguém entre nesse mercado tão facilmente.
A estratégia perseguida pela Microsoft de vender um produto "tão bom" quanto o da Apple, com praticamente os mesmos recursos e na mesma faixa de preço, mostra um erro cometido diariamente por diversas empresas, das mais diversas áreas.
Se você quer conquistar um lugar de destaque no mercado, seja com um produto, um serviço, ou até como profissional, você deve criar uma nova arena para competir.
Se o produto/serviço do concorrente é cheio de atributos e funcionalidades, que tal criar uma versão básica, simples, enxuta?
Se o produto/serviço do concorrente é comercializado por um preço alto, que tal criar uma versão bem acessível?
Se o produto/serviço do concorrente é vendido no Brasil, que tal vender na China?
Resumindo:
Você nunca conseguirá ser o líder se a sua estratégia se resume a imitar o líder.
Até a próxima!
domingo, março 25, 2007
Depois de 93 posts (94 contando com esse) e quase 1 ano de idade o blog chegou ao fim.
Agradeço a todos que comentaram e peço desculpas pela demora em aprovar os últimos comentários que chegaram (a alteração da conta do Blogger para conta do Google acabou atrapalhando um pouco as coisas).
O blog continua no ar para aqueles que quiserem aproveitar o material produzido nesse tempo.
Em breve devo iniciar um novo blog, dessa vez voltado ao mundo dos negócios com uma abordagem mais ampla do marketing. Assim que tiver um nome e endereço coloco um post aqui.
Muito obrigado a todos, sem vocês o blog não teria chegado até aqui =)
Abraços,
Luigui Moterani.
quinta-feira, dezembro 21, 2006
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Ótimo artigo do eMarketer falando sobre o crescimento do número de usuários de internet no mundo.
Leia o artigo (em inglês)
quinta-feira, novembro 30, 2006
Até agora o Zune não conseguiu convencer o mercado de que ele é uma melhor alternativa aos outros MP3 players. De acordo com a matéria da NBC:
"Shoppers are virtually ignoring the Zune. Anemic early sales indicate the Zune could be falling short in the hip factor, Budman reported."They want it to be small. They want it to be sexy," Enderle said.
As the shopping season approaches, the Zune is just not connecting with shoppers, and is in danger of becoming the Edsel of the tech world, Budman reported."At the end of the day, particularly this time of year, putting the sparkle in the recipient's eye is the goal of the gift. The iPod will do that, and the Zune won't," Enderle said.
It may be too soon to bury the Zune, but the patient is barely breathing."
Veja a matéria completa na NBC
quinta-feira, novembro 23, 2006
Será anunciada em alguns dias a fusão dos maiores players do comércio eletrônico do Brasil. Juntos eles formarão uma empresa no valor de R$ 6,5 bilhões e que deverá movimentar esse ano R$ 2 bilhões.
Inicialmente serão mantidas as duas marcas, mas a intenção é de unificá-las em um futuro próximo.
Todas as categorias listadas na pesquisa são comercializadas no Submarino, no entanto a única categoria que foi reconhecida por todos foi a de "Eletrônicos e eletroportáteis" e a menos reconhecida foi "Segurança para casa". Isso te diz alguma coisa?
Segurança para casa | 41,18% |
Artigos para bebês | 52,94% |
Vinhos | 52,94% |
Moda | 58,82% |
Papelaria | 64,71% |
Ferramentas | 76,47% |
Perfumaria | 76,47% |
Utilidades domésticas | 76,47% |
Instrumentos musicais | 82,35% |
Jóias e relógios | 82,35% |
Games | 88,24% |
Informática | 88,24% |
Cama, mesa e banho | 88,24% |
Beleza e saúde | 88,24% |
CDs e DVDs | 88,24% |
Brinquedos | 88,24% |
Esporte e lazer | 88,24% |
Livros | 94,12% |
Eletrodomésticos | 94,12% |
Cine e foto | 94,12% |
Eletrônicos e eletroportáteis | 100,00% |
quarta-feira, novembro 15, 2006
"But maybe Microsoft is just getting far more attention than it truly deserves. If any other company came out with the Zune player and the Zune Marketplace, it would get a couple of stories and that would be it. With Microsoft, even after all the failures to extend its reach beyond its businesses, they’re still large enough to capture attention."
Em uma versão .br seria algo como
"É provavel que estejam dando muito mais atenção que a Microsoft merece. Se qualquer outra empresa tivesse lançado o Zune (player) e o Marketplace (loja das músicas), teriamos apenas algumas notícias e logo ninguém mais falaria no assunto. Com a Microsoft, mesmo com todos seus fracassos em ampliar sua área de atuação além de seu mercado (softwares), eles ainda são grandes o bastante para chamar atenção."
Faz sentido, não?
Esse trecho foi retirado do artigo Is Zune getting too much attention? escrito por Gene Steinberg
segunda-feira, novembro 13, 2006
Na tentativa de atingir o maior número possível de clientes, os maiores varejistas do comércio eletrônico buscam atuar em tantas áreas quantas conseguirem.
O problema disso é que muitas vezes o consumidor não consegue relacionar um número tão extenso de artigos à uma só loja.
Pensando nisso elaborei a seguinte enquete : Quais das categorias abaixo são comercializadas no Submarino? Marque todas as que você lembrar. Não acesse o site antes de fazer o teste para não prejudicar as respotas =)
sábado, novembro 11, 2006
"Cada vez mais estão aparecendo empresas [na internet] que fazem [serviços] de graça e estragam o ramo para todas as demais. E se você não fizer de graça, algum principiante fará."
David Cowan, capitalista de risco, em entrevista no The Wall Street Journal, 28/07/1999.
Quase oito anos se passaram, e tudo continua do mesmo jeito.
quinta-feira, novembro 09, 2006
Em seu útimo artigo o colunista David Pogue, do New York Times, cita as diversas razões pelas quais o Zune está longe de desbancar o iPod.
Serve de complemento para meu último artigo onde eu digo as razões pelas quais não acredito que a Micosoft consiga virar o jogo.
segunda-feira, novembro 06, 2006
Como se não bastasse a enxurrada de sobrinhos que acabam com o mercado das agências de internet sérias agora é a vez da Microsoft varrer os pequenos competidores para fora do mercado.
Com seu programa chamado de Office Live (que de Office só tem o nome) ela vai fornecer gratuitamente :
- registro de domínios .com .net e .org
- hospedagem (500mb de espaço em disco)
- 25 contas de e-mail
- desenvolvimento de sites on-line
- suporte técnico via e-mail
- sistema de relatório e análise de tráfego
O que a Microsoft ganha com tudo isso? Simples, o Office Live é integrado com o seu sistema de links patrocinados, ou seja, a pessoa cria um site, gosta do resultado que ele proporciona e investe em links patrocinados.
Existem também outros planos com preços variando entre US$ 20 e US$ 40 mensais, que fornecem ainda mais ferramentas, espaço em disco, suporte 24 horas e muito mais.
Ótimo para as pessoas que querem entrar na internet sem gastar nenhum centavo, péssimo para as agências que logo vão ter que fechar as portas.
Veja a matéria completa do New York Times
quinta-feira, novembro 02, 2006
A proporção de usuários que produzem conteúdo, dos usuários que interagem e dos usuários que apenas desfrutam do que foi criado é praticamente 1 - 10 - 100, ou seja:
1 pessoa cria (escreve)
10 interagem com o que foi criado (comentam)
100 apenas aceitam o que está sendo proposto (apenas lêem)
Por que?
*clique para ampliar
segunda-feira, outubro 23, 2006
Assim como a maior parte (85%) do pessoal que votou na enquete abaixo, sou da opinião de que o Zune, MP3 player da Microsoft, não vai conseguir nem de longe desbancar o iPod.
Mas não adianta só achar, portanto aqui vão meus argumentos.
A Microsoft está entrando em um mercado com praticamente 5 anos de atraso, uma vez que o primeiro iPod foi lançado em novembro de 2001 e o Zune deve chegar ao mercado em novembro de 2006. Tratando-se de um mercado de alta-tecnologia, onde o ciclo de vida dos produtos é sempre mais curto, 5 anos é um bom tempo.
Enquanto a Apple aumentou sua participação no mercado mundial de 20% em 2004 para 26% em 2005, contabilizando até hoje mais de 67 milhões de iPods vendidos, todos os seus concorrentes de expressão como Creative, iRiver, Samsung e SanDisk, tem perdido fatias que variam de 1% a 6%. Observa-se ao mesmo tempo um aumento significativo do mercado de “genéricos” que tem como estratégia competitiva o baixo preço.
Ou seja, temos aqui dois extremos: de um lado a Apple que oferece o melhor produto, sem se preocupar necessariamente com o preço, e do outro lado os “genéricos” que são os mais baratos, sem se preocupar necessariamente com grandes diferenciais.
Todos os competidores que ficarem no meio inevitavelmente irão desaparecer. Prova disso é o fato da Dell já ter abandonado há algum tempo seu player chamado DJ Ditty. O player baseado em harddisk ficou no mercado apenas 4 meses, e o baseado em memória flash ficou apenas 11 meses, tempo suficiente para perceber que não poderia competir no mercado. Hoje ela só comercializa produtos de terceiros (SanDisk, Samsung e Creative)
No entanto, apesar de todas as evidências, adivinhe onde é que a Microsoft está posicionando o seu produto? Exatamente no meio do mercado.
Para compensar todo esse atraso seria necessário oferecer um produto que tivesse ao menos um diferencial atraente, a ponto de fazer com que alguém que ainda não tem um MP3 player opte pela Microsoft frente a tantas outras opções; ou então atacar no preço, fazendo com que seu produto fosse mais barato que o seu principal concorrente. No entanto a Microsoft optou por não fazer nenhuma coisa, nem outra.
O diferencial que vem sendo anunciado é a capacidade do Zune de se conectar com outro Zune via Wi-Fi para compartilhar músicas. O problema é que esse compartilhamento permite que os arquivos só sejam utilizados 3 vezes ao longo de 3 dias, depois disso é necessário adquirir a música em sua loja online.
Com relação ao preço, nenhuma diferença também, uma vez que o Zune de 30gb vai custar exatamente o mesmo que o iPod de 30gb, ou seja, US$ 249,00.
É até compreensível a estratégia da Microsoft de equiparar seu equipamento em preço com o iPod na tentativa de posicioná-lo no mesmo patamar de qualidade, transferindo a decisão de compra para outros fatores como marca e funcionalidades; entretanto essa é uma manobra um tanto arriscada para quem é uma novata no mercado.
Outro fator que deve ser considerado é a fase de maturidade do mercado uma vez que a Apple já vem trabalhando em um novo produto, para um novo segmento, demonstrando que o iPod logo deixará de ser o carro chefe da empresa.
Também conta nessa avaliação o fato das vendas da Apple não apresentarem mais grandes picos de crescimento, diminuindo a curva de crescimento acumulado nos anos. Com exceção do primeiro trimestre de 2006 que teve um grande volume de vendas decorrente da introdução do “iPod Nano”, as vendas até agora vem se mantendo na faixa de 8 milhões de unidades, devendo permanecer assim até o final do ano segundo projeções da própria empresa.
Agora é só esperar para ver =)
quarta-feira, outubro 18, 2006
Normalmente ignoro qualquer tipo de propaganda não solicitada que chega ao meu e-mail, mas essa foi campeã.
A empresa oferece um pacote com 120 milhões de e-mails, de acordo com eles, testada e comprovada manualmente, com uma taxa de menos de 3% de devolução.
A única coisa que eu não consigo entender é : se o Brasil, de acordo com o PNAD de 2005, tem 32 milhões de usuários de internet, como é possível ter 120 milhões de endereços de e-mails válidos?
Mesmo que considerarmos que todas as pessoas que acessam a internet tem obrigatoriamente 2 ou 3 contas válidas, e jogarmos mais 1 milhão de contas referente a todos os domínios já registrados no Brasil, e mais 3 milhões apenas para arredondar para cima, ainda falta 20 milhões para chegar ao total.
terça-feira, outubro 17, 2006
Confirmando o que foi dito no último artigo sobre percepção de qualidade acabo de ler uma matéria no eMarketer que fala exatamente a mesma coisa.
Foi feita uma pesquisa em sites relacionados à saude, boa forma e nutrição, e o que se constatou foi que os 10 mais populares entre os usuários não tinham nenhuma relação entre os 10 com conteúdo mais qualificado (análise feita por profissionais da área de saúde).
Apenas 1 site aparecia nas duas listas, e o que é mais interessante é que, apesar do seu conteúdo ter sido classificado como "excelente" pelos profissionais, ele ficava na posição número 10 dos mais populares.
Veja a matéria do eMarketer completa (em inglês)
segunda-feira, outubro 16, 2006
Um grupo de gigantes da midia americana, que inclui a News Corp, a Viacom e a NBC Universal, se uniu para avaliar medidas juridicas que podem ser tomadas contra o YouTube por conta da exibiçao nao autorizada de conteudo protegido por copyright. O movimento, observa o The Wall Street Journal em noticia publicada no fim de semana, ocorre poucos dias depois do Google ter anunciado acordo para comprar o site de videos, notas na lista abaixo. O Time Warner nao aderiu, mas ja avisou ao YouTube que também poderá agir por considerar que seus direitos autorais estao sendo violados.
Saiu primeiro no Blue Bus
sexta-feira, outubro 13, 2006
Até onde pode chegar a concorrência... Acesse o Google, digite "search" e clique "I'm feeling lucky". Surpreso?
Dica do Bad Language
terça-feira, outubro 10, 2006
A maior empresa de busca na Internet, Google, anunciou que está comprando o site de vídeos YouTube por US$ 1,65 bilhão (o equivalente a cerca de R$ 3,6 bilhões) após um fim-de-semana de especulações de que um acordo estava próximo.
Veja a matéria completa na BBC Brasil
sexta-feira, outubro 06, 2006
Engana-se quem pensa que a Amazon, gigante do comércio eletrônico, sobrevive apenas de vender livros, cds, dvds e uma infinidade de outros produtos.
A empresa comandada por Jeff Bezos oferece soluções que vão desde armazenamento de dados on-line até aluguel de capacidade de processamento.
Veja a matéria completa na Economist.
Circulam por aí boatos de que o Google estaria em fase avançada de negociação para a compra do YouTube, pelo valor de 1.6 bilhões de dólares.
Se isso for realmente verdade seria uma boa estratégia por parte do Google, uma vez que dificilmente o Google Video conseguiria chegar perto da liderança detida pelo You Tube.
Causas para isso incluem
- Foco no negócio
- Popularidade (que não tem nenhuma relação com qualidade)
- Possibilidade de interação
segunda-feira, outubro 02, 2006
O que define um site ou ferramenta como sendo bom ou ruim?
Seria um site bom aquele que se adequa a todas as normas de usabilidade? Que esteja dentro dos padrões da W3C? Fácil de usar? Bonito? Rápido?
Um site com mais de 90 milhões de usuários registrados, onde qualquer pessoa pode facilmente criar uma página, acrescentar fotos e compartilhar informações é um bom site?
E o que dizer de um site recheado de spywares, hoaxes e phishings? Seria ele um site ruim?
Pode parecer até mentira, mas nos dois exemplos acima estamos tratando de um mesmo site, o MySpace.com
Para um usuário a qualidade (ou falta de) muitas vezes é definida de forma subjetiva, que não tem como base argumentos racionais, mas sim a forma como ele enxerga uma série de atributos que para ele são indicadores de algo bom ou ruim.
Para um usuário de conexão discada um bom site é aquele que consegue ser carregado no menor tempo possível, colaborando com a sua pequena taxa de transferência.
Ao mesmo tempo, para um usuário novato, um site tem qualidade quando permite realizar uma tarefa facilmente, partindo do ponto A para o ponto B sem maiores complicações, sem se perder no meio do caminho e sem solicitar a ajuda de ninguém, pouco importando se o site demora 30 segundos ou 2 minutos para carregar.
O fato de um determinado grupo de pessoas acessar o mesmo site não significa necessariamente que todos eles tenham as mesmas necessidades ou expectativas.
No início da operação do Orkut a probabilidade de encontrar a tela de erro “Bad, bad server. No donut for you” era muito maior do que a probabilidade de conseguir acessar alguma coisa; entretanto, apesar de todos os problemas o Orkut conseguiu tornar-se um enorme sucesso.
Esse tipo de contratempo significa que o Orkut era ruim?
Para os usuários do Orkut a percepção de qualidade estava relacionada à possibilidade de (re)encontrar amigos, participar de comunidades, e tudo mais que o site proporciona. O fato de ter que fazer a mesma tarefa dezenas de vezes para conseguir algo era apenas um detalhe.
Conhecer as necessidades de seu cliente, a forma como ele utiliza o site e as razões que o levam a continuar ou deixar de utilizar uma ferramenta é de extrema importância para garantir seu sucesso.
Para quem se interessou pelo assunto recomendo a leitura do livro Design para a internet: projetando a experiência perfeita escrito por Felipe Memória. (não, eu não ganho comissão de nenhum dos dois se você comprar o livro) .
Outro material interessante é um artigo publicado pelo IDG Now! listando os 25 piores sites da internet.
Você concorda com todos? Discorda? Qual sua opinião?
sexta-feira, setembro 29, 2006
Por Paul Thomasch
Fonte : UOL Tecnologia / Reuters
NOVA YORK (Reuters) - O bilionário investidor e veterano da Internet Mark Cuban manifestou opinião negativa sobre o YouTube, o site que permite que pessoas distribuam vídeos, dizendo que só um "idiota" poderia adquirir a popular estreante.
Cuban, co-fundador da HDNet e proprietário do Dallas Mavericks, time de basquete da NBA, também afirmou que o YouTube terminaria "processado até a extinção" devido a violações de direitos autorais.
"Eles estão simplesmente violando a lei", disse Cuban a um grupo de anunciantes em Nova York. "O único motivo para que ainda não tenham sido processados é que não surgiu ninguém com dinheiro suficiente para bancar um processo."
O YouTube se especializa em distribuir vídeos curtos criados por pessoas comuns. Sua popularidade, com mais de 100 milhões de vídeos servidos a cada dia, estimulou especulações sobre a possibilidade de que seja vendido ou abra seu capital.
Mas o YouTube também atraiu visões negativas porque é freqüente que os usuários coloquem no site material protegido por direitos autorais, como vídeos musicais produzidos por artistas estabelecidos.
Representantes do YouTube não foram localizados imediatamente para responder aos comentários de Cuban.
Cuban declarou que "quem quer que compre aquilo é um idiota" devido aos potenciais processos por violações de direitos autorais.
"Há motivo para que o capital não tenha sido aberto ou a empresa vendida. É porque eles serão esmagados", disse Cuban, que vendeu empresas iniciantes criadas por ele ao Yahoo e à CompuServe.
O YouTube, que atrai cerca de um terço da audiência norte-americana de vídeos online, três vezes mais espectadores do que o Google e duas vezes mais do que o MySpace, está trabalhando em acordos de licenciamento com gravadoras e redes de TV, para garantir que recebam pagamento quando usuários assistem a conteúdo controlado por elas.
Este mês, o YouTube anunciou seu primeiro acordo com uma grande gravadora para distribuir vídeos musicais legalmente, assinando com o Warner Music Group, que distribui os trabalhos de astros pop como James Blunt e Madonna.
terça-feira, setembro 26, 2006
Hoje pela manhã ultrapassamos a marca de 10.000 artigos lidos no IMasters (nesse exato momento, 10.266), ou seja, uma média de 1.666 leituras para cada artigo da coluna.
É muito legal saber que todo o trabalho envolvido (pesquisa, redação, revisão) é reconhecido pelo pessoal, ainda mais quando esse reconhecimento vem em forma de um comentário, positivo ou negativo, uma vez que essa é a única maneira de saber o que os leitores realmente estão pensando.
E agora, de volta à nossa programação... =)
sábado, setembro 23, 2006
Dando continuidade ao artigo publicado essa semana na minha coluna do IMasters estou postando um link para o site BannerBlog.
O site/blog publica todo dia uma nova peça e permite acessar um arquivo com quase 500 outras.
Visitando esse site você entende melhor a razão pela qual eu digo que o formato original do banner não serve para muita coisa.
terça-feira, setembro 12, 2006
Essa tirinha do gapingvoid resume muito bem o conceito
*Tradução : Nunca tente vender um meteoro para um dinossauro. É um desperdício de seu tempo e ainda por cima vai deixá-lo irritado.
sábado, setembro 02, 2006
Como já disse em artigos anteriores a estratégia de tentar ser tudo para todos é a pior coisa que uma empresa pode tentar fazer, especialmente na internet onde a possibilidade de explorar nichos de mercado é muito mais viável do que no mundo real.
Para ilustrar isso vamos estudar o caso do site “800 CEO Read”, um comércio eletrônico de livros que trabalha unicamente com títulos voltados para a área de negócios, nas categorias de vendas, marketing, economia, liderança, carreira, administração e afins.
Ao invés de tentar imitar a estratégia do líder essa empresa se especializou em um nicho, agregando diversos serviços ao produto, como a seleção dos melhores livros, sugestões de leitura, pacotes de livros, listas e resenhas (resenhas de verdade e não aqueles resumos de 2 ou 3 linhas que você encontra na maioria dos outros sites).
(clique para ampliar)
Além desses serviços o site conta ainda com um blog no qual trata diversos assuntos ligados aos livros que vende, como também um podcast seguindo a mesma linha.
Agindo dessa forma a decisão de compra é transferida para outros critérios que não o preço, uma vez que eles são iguais ou na maioria das vezes superiores àqueles da Amazon, mesmo porque tentar competir no quesito “preço” seria uma loucura, uma vez que sua estrutura e acesso a elementos como distribuição, volume de compras e poder de barganha com os fornecedores é extremamente menor.
(clique para ampliar)
Dessa forma a “800 CEO READ” consegue manter sua margem de lucro em um bom nível, evitar uma guerra e preços onde certamente sairia perdedora, e servir muito bem ao publico ao qual se dispõe.
Atender a um mercado já existente pode parecer mais fácil, no entanto a quantidade de competidores que você vai encontrar é muito maior. O segredo está em encontrar um nicho que ainda não é servido e criar um novo mercado, onde você pode ditar as regras.
Por que atacar seu oponente de frente, quando você pode simplesmente cercá-lo?
sexta-feira, agosto 25, 2006
Informações obtidas pela Folha na sede do Google, em Mountain View, confirmam que a operação do Orkut pode ser descontinuada no Brasil, devido aos problemas que vêm enfrentando na justiça.
Até aí nada de novo, mas parece que os portais brasileiros não acompanham os noticiários.
Será que o UOL ainda não percebeu a chance que está deixando escapar de promover o seu site de relacionamentos, o UOL K ? E o que dizer do Beltrano ?
Em condições normais seria loucura lançar um ataque contra o Google/Orkut, porém esse é um dos raros momentos em que o líder absoluto de mercado encontra-se em dificuldades, abrindo espaço para que os concorrentes mais espertos conquistem espaço.
Qual seria a estratégia mais indicada?
Bem, o Orkut possui hoje aproximadamente 20 milhões de usuários, dos quais 16 milhões são brasileiros. Ou seja, sem os usuários do Brasil, que respondem por 80% de toda base, o Orkut perde todo seu encanto, não é mesmo? Afinal, do que serve um site de relacionamentos se não existe ninguém para você se relacionar?
Ok, se os brasileiros não são mais "bem-vindos" no Orkut, qual seria um lugar que eles poderiam passar a frequentar. A resposta é óbvia : em um site de relacionamentos 100% brasileiro. Afinal de contas "there is no place like home".
O Google/Orkut já fez todo o trabalho de criar uma cultura em cima de sites desse tipo, agora é só corrigir os erros que foram cometidos, implementar as melhorias necessárias com relação à privacidade, controle de conteúdo, e abrigar todos os usuários que (possivelmente) ficarão orfãos.
Já vou até sugerir a base da campanha para quem souber aproveitar a oportunidade, pegando carona naquela frase carregada de patriotismo (Sou brasileiro e não desisto nunca) : Site XYZ, brasileiro como você!
segunda-feira, agosto 14, 2006
Ao contrário do que muitos pensam, nem todo tipo de negócio é viável na web.
Migrar uma empresa, uma loja ou um prestador de serviços para a internet não é algo que resolve os problemas de venda, custos de operação ou divulgação do negócio.
Existe uma idéia distorcida de que a internet tem o poder de cortar todos os custos que se teria em uma operação normal e que os lucros simplesmente vão surgir do nada.
Pelo contrário, manter um negócio sério requer grandes investimentos, desde a equipe de desenvolvimento, acompanhamento de resultados, divulgação, aquisição de tecnologia, entre outros.
Tanto na internet como no mundo real, quanto mais comoditizado for o produto que você está tentando vender, mais especializada a equipe terá que ser.
Pense por um minuto: qual seria sua estratégia para vender água mineral, aqueles galões de 10 e 20 litros, através da web? Será que isso seria viável? Quais os custos envolvidos? O volume de negócios seria suficiente para gerar uma margem de lucro aceitável?
Um estudo de viabilidade pode indicar que o negócio simplesmente não é interessante, poupando seu tempo e de seu cliente, além de investimentos que não vão gerar nenhum retorno.
sexta-feira, agosto 04, 2006
Depois de algum tempo sem escrever, uma boa notícia : este que vos fala foi convidado para ser colunista semanal do portal iMasters na seção de webmarketing.
Os artigos já eram publicados no iMasters como articulista, no Webinsider e em diversos outros sites, mas agora estou assumindo o posto formalmente =)
As matérias aqui no blog continuam, e prometo postar uma nova em breve.
Abraços a todos e um ótimo final de semana!
sexta-feira, julho 21, 2006
Indicar produtos complementares ao cliente quando ele faz uma compra é uma ótima maneira de atingir ou aumentar seu ticket médio.
O único detalhe é que o produto oferecido tem que apresentar ao menos uma relação mínima com aquilo que o cliente já está comprando.
Um exemplo de como não fazer isso é o Submarino que tem um algoritmo de venda cruzada um tanto quanto bizarro.
Qual seria a relação que um livro sobre planejamento estratégico (de administração e negócios) teria com um caderno universitário do Ursinho Pooh ou da Cinderela?
segunda-feira, julho 17, 2006
Ao utilizar um sistema de links patrocinados tenha o cuidado de escolher palavras-chave que não dependam de um contexto para serem compreendidas.
No exemplo abaixo as duas empresas em destaque compraram a palavra "contato" para seus anúncios de "lentes de contato". O problema é que a palavra "contato" pode ser utilizada em outras ocasiões, que não tem relação nenhuma com o sentido proposto, como nesse e-mail que recebi.
Dependendo da palavra escolhida isso eleva absurdamente o número de impressões realizadas pelo sistema, jogando para baixo o taxa de cliques (número de impressões / cliques), levando à uma interpretação errada do desempenho da campanha.
sexta-feira, julho 14, 2006
Seth Godin, famoso autor de livros de marketing, fez uma lista sobre tudo o que um bom profissional de marketing deveria saber. Essa lista foi uma resposta à um artigo publicado no jornal New York Times.
Você pode ler a lista original em inglês (PDF), ou entao a versão traduzida/adaptada para o português (PDF). Tentei manter o mesmo formado da lista original bem como adaptar o sentido de algumas frases durante a tradução. Bom proveito! =)
sábado, julho 08, 2006
O seu site é sinônimo do quê? O que ele faz de melhor que o torna único? Se você precisasse resumir tudo o que seu site faz em apenas uma palavra você conseguiria?
Tornar-se sinônimo para uma categoria é a rota de sucesso em qualquer negócio, basta tomar como exemplo o Google (buscas), Flickr (fotos), Orkut (comunidades), Blogger (blog), Ebay (leilão) e Youtube (vídeos).
Todos eles são ótimas soluções para um tipo específico de tarefa, ou seja, são extremamente focados.
No entanto, com o passar do tempo, um grande número deles comete o erro clássico de agregar mais e mais serviços e funcionalidades na tentativa de agradar a todos, distanciando-se cada vez mais daquilo que sabem fazer de melhor, quando na verdade deveriam estar buscando maneiras de melhorar aquilo que já fazem.
Esse tipo de estratégia fez o Yahoo! perder sua liderança para o Google, ao deixar de focar em seu negócio principal (buscas) e passar a oferecer os mais variados serviços como e-mail, notícias, álbum de fotos e bate-papo, tudo isso atrelado ao nome Yahoo!.
Ao tentar relacionar muitas coisas a um mesmo nome você acaba por enfraquece-lo, dando espaço para que um concorrente mais focado tome a sua posição.
Prova disso é o fato de que o Google hoje detém sozinho 46% do mercado de busca, mais do que o Yahoo! e o MSN juntos.
Quando o Google decidiu lançar um site de comunidades virtuais ele agiu corretamente e não o batizou de “Google comunidades”, mas sim de “Orkut”, o mesmo valeu para seu sistema de fotos on-line, chamado de “Picassa” ao invés de “Google fotos”, como também o sistema de blogs que manteve o nome original “Blogger” ao ser adquirido pela empresa, ao invés de “Google blogs”.
Porém até mesmo o Google erra de vez em quando, batizando vários produtos com o nome original. Existem desde sistemas para localizar táxis, chamado “Google Ride Finder”, desenvolvimento de páginas “Google Page Creator” e planilhas “Google Spreadsheets”. A diferença é que todos esses serviços têm baixíssima expressividade e não competem diretamente com ninguém, o que ameniza um pouco o impacto negativo que poderiam trazer.
Um exemplo de como esse erro pode custar caro é o seu sistema de vídeos on-line, o Google Video que vive às sombras de um concorrente muito mais focado, o Youtube.
Enquanto o Youtube lidera em sua categoria com 41,9% de mercado o Google Video fica em quinto lugar com apenas 6,1%, atrás do Myspace Videos, MSN Video Search e do Yahoo Video Search, ganhando apenas da AOL Video.
Isso acontece porque a palavra “Google” já está intimamente ligada ao significado de “busca”. Tão ligada que recentemente foi adicionada ao dicionário Webster com essa exata definição.
O mesmo vale para “Youtube” que já esta se tornando sinônimo de “vídeo”.
Como disse Ricardo Saldanha: “Tudo para todos = nada para ninguém”.
quinta-feira, julho 06, 2006
Google por dentro
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quarta-feira, julho 05, 2006
segunda-feira, julho 03, 2006
quarta-feira, junho 21, 2006
Como é bom ser cliente dos sites de comério eletrônico no país! Todos eles tem as melhores seleções de produtos, os melhores preços e as melhores condições de pagamento!
Não bastasse, todos fazem questão de deixar isso bem claro para seus clientes. Alguns mais explicitamente, como no caso do Ponto Frio, logo na página inicial.
Alguns são mais discretos, como a Americanas
E o Submarino
Mais interessante é que a definição de "melhor" segundo o Houaiss é "aquilo ou aquele que em seu gênero é considerado superior a tudo ou a todos"
Como é que 3 empresas diferentes podem ser superiores umas às outras se elas já são "a melhor"? Será que vão criar o termo "a mais melhor"? (Professor Pasquale que me desculpe)
Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: será que o pessoal do Ponto Frio, Americanas, Submarino e todos os outros realmente acreditam que isso faz alguma diferença para quem está comprando? Ou ainda, será que alguém acredita que o que eles dizem é verdade?
quinta-feira, junho 08, 2006
Seguindo a mesma linha do artigo anterior vamos agora falar um pouco sobre comércio eletrônico.
O que vemos hoje é que, independente do tamanho, todos os sites de comércio eletrônico seguem a mesma estratégia competitiva: oferecer a maior quantidade de produtos, pelo menor preço possível.
Esse tipo de estratégia pode até funcionar durante um curto prazo de tempo, para motivar novos clientes a efetuarem sua primeira compra, ou para ganhar clientes da concorrência. No entanto a médio e longo prazo ela torna-se perigosa, pois quanto mais a empresa foca no aspecto “preço baixo” mais ela tem que sacrificar seu lucro, até que uma hora o negócio torna-se inviável ou insustentável.
Não existe nada errado em adotar a estratégia “preço baixo”, no entanto saiba que isso depende de uma ótima organização de todos os processos por parte da empresa, ganho de escala (comprar em grandes quantidades), um alto poder de barganha com os seus fornecedores e capital de giro, só para citar alguns.
O problema é que se todos os participantes do mercado adotam a mesma estratégia ela deixa de ser um diferencial e passa a se tornar um pré-requisito.
Faça uma pesquisa utilizando um sistema de comparação de preços e você vai verificar que todas as lojas oferecem os mesmos produtos com praticamente os mesmos preços, mesmas condições de pagamento e prazo de entrega.
Como fazer então para atrair a atenção do possível consumidor no meio de tantos outros?
Vou citar como exemplo um site americano chamado Woot (woot.com), que vai contra tudo o que os sites de comércio eletrônico exploram hoje no Brasil.
O pessoal do Woot trabalha de uma maneira totalmente diferente, vendendo apenas um produto por vez. Cada dia um produto diferente. As vendas ocorrem da 0 horas até as 23:59 quando então um novo produto toma o seu lugar. Caso o estoque acabe antes das 23:59 as vendas são encerradas.
Todos os produtos oferecidos já estão em estoque, ou seja, o prazo de entrega é muito menor. Não é necessário esperar que um fornecedor envie o produto para que então ele seja despachado.
Além disso, o Woot não oferece suporte on-line, não dispõe de um telefone para atendimento ao consumidor e não aceita trocas e muito menos devoluções.
Toda a responsabilidade pelo suporte ou garantia dos produtos é transferida ao fabricante, ou seja, se o seu produto apresenta um defeito ou não funciona como deveria, entre no Google, ligue para o fabricante ou fale com alguém que possa saber a resposta.
Pode até parecer difícil que um modelo de negócios como esse prospere, mas na verdade ele vai muito bem.
O tempo médio que um produto leva para começar a ser vendido após ter sido colocado no site é de menos de um minuto, sendo que em alguns casos leva apenas segundos, muitas vezes esgotando o estoque antes mesmo do final do dia.
O número de novos compradores é relativamente baixo, representando em média 20% das compras, ou seja, a fidelização dos clientes é muito alta, todos eles já fizeram compras antes e estão retornando para comprar novamente. Tudo isso sem ter que oferecer cupons de desconto, frete grátis, ou qualquer outra forma de motivação.
Tudo isso é possível apenas porque o pessoal do Woot optou pela diferenciação. Quantos sites você conhece que optaram por esse modelo, se é que algum?
Analise por outro lado, quantos sites você conhece que seguem a velha fórmula do Submarino, Americanas, FNAC, Magazine Luiza, Ponto Frio, Extra, entre tantos outros? Qual a diferença substancial entre todos eles, se é que alguma?
Hoje é muito simples ter um comércio eletrônico, sendo que existem empresas que alugam sistemas já prontos, ficando o empresário responsável apenas por receber os pedidos e despachar as mercadorias.
Entretanto, um site de comércio eletrônico é apenas uma estrutura sobre a qual você deve construir os diferenciais de sua empresa e descobrir meios de cativar seus clientes.
Antes de começar, faça uma pesquisa entre seus possíveis concorrentes, veja quais diferenciais podem ser explorados e partir daí desenvolva seu plano de negócios.
Lembre-se do que disse Peter Drucker: Os resultados são obtidos pelo aproveitamento das oportunidades e não pela solução de problemas.
quarta-feira, junho 07, 2006
sexta-feira, junho 02, 2006
Propagandas invasivas não só possuem um baixo retorno como também desgastam a imagem da marca.
No entanto um mínimo de exposição é indispensável para que o usuário possa pelo menos ver a propaganda.
Parecem que se esqueceram desse detalhe no portal Universia.
Não conseguiu achar? Olhe a imagem abaixo
quarta-feira, maio 31, 2006
Formulários devem ser simples, com instruções bem definidas, validação de dados e se possível capazes de tratarem erros antes do usuário clicar em "envair".
Observe o formulário abaixo, ele tem 16 campos, sendo que todos são obrigatórios. No entanto você só fica sabendo disso depois que tenta enviá-lo.
Além disso ele contém campos que não são necessários no momento. Como por exemplo "endereço" e "CEP" (um dado sempre problemático e que nesse caso não serve para nada).
Como se não bastasse, você pode preencher os campos numéricos (CEP, telefone) e de e-mail com qualquer coisa, como eu fiz nesse exemplo abaixo, sem que exista qualquer forma de validação.
E, por final, é sempre bom ter um redator, jornalista ou qualquer pessoa que saiba corrigir um texto para evitar erros grosseiros como esse abaixo.
sexta-feira, maio 26, 2006
Se até uma empresa fundada há mais de 70 anos, presente em dezenas de países, com um faturamento superior a R$ 130 bilhões e um lucro líquido que ultrapassou R$ 6,5 bilhões no último ano, fabricante de um produto que é sonho de consumo e conhecido por todos, que nem precisa fazer anúncios para conseguir vender seu produto que custa dezenas de milhares de dólares, se até essa empresa se preocupa tanto com sua presença on-line a ponto de trapacear o algoritmo PageRank (e ser punida) para aparecer em primeiro lugar no Google, porque é que as pequenas empresas, aquelas das quais ninguém nunca ouviu falar, que precisam de muito mais exposição, não encaram a internet como uma coisa séria?
Respostas podem ser postadas nos comentários ou no meu e-mail (luigui@adi3.com.br)
quarta-feira, maio 24, 2006
Quem não assistiu às palestras pode baixar nos próximos dias os arquivos de vídeo e áudio, no próprio site.
Nota 10 para:
- Transmissão ao vivo pela internet, ótima qualidade de som e imagem
- Fábia Juliasz (IBOPE//NetRatings) e Flávio Ferrari (IBOPEMedia Information)
- Nizan Guanaes e Suzana Apelbaum (Africa)
- Mike Yardley (VML/WPP)
- Perguntas e respostas
- Atraso no início das palestras e consequentemente a necessidade de correr muito com conteúdo para acompanhar o cronograma
- Nick Hiddleston (ZenithOptimedia) : a palestra pode até ter sido interessante porém a dublagem foi horrível e o som estava péssimo
- Luis Frias (Presidente do UOL) : basicamente 30 minutos de propaganda vangloriando os serviços do UOL, dizendo como eles são melhores que os outros provedores (Terra) a superioridade dos serviços de busca, email e voip em relação ao Google, GMail e Skype respectivamente e outras coisas que só interessam a eles mesmos
- Flávio Jansen : tirando toda propaganda do Submarino o resto da palestra foi superficial, poderia ter sido muito melhor
terça-feira, maio 23, 2006
Criado pela Agência Click, o Blá generator é uma brincadeira em flash que cria termos como "Photoblaster Massive Multitask 2.0" ou ainda "Motionbla cutting edge site 8.6".
Basta selecionar sua área de atuação e o local onde o termo vai ser empregado.
Saiu primeiro no blog do Marcelo Sant'Iago
sexta-feira, maio 19, 2006
(clique para ampliar)
Por que fazer como o Submarino, Oi Fotos, Fotoptica, Mago das imagens e E-fotos , investir em pesquisa, tecnologia, equipe, propaganda, planejamento de marketing e todos os outros elementos de um negócio sério e profissional na internet ?
Basta você criar um e-mail, de preferência gratuito para não ter que gastar dinheiro com o registro de um domínio, e colocar um banner em um site qualquer, anunciando seu serviço de revelação de fotos, e esperar que as pessoas utilizem seu serviço.
Retorno garantido!
quinta-feira, maio 18, 2006
Tradução :
"Se você falasse com as pessoas do mesmo modo como as propagandas falam, elas te dariam um soco na cara".
Retirado do Gapin Void